MOÇAMBIQUE PARA TODOS sujere a aquisição do(s) livro(s) abaixo, essenciais para a História de Moçambique, como para a de Portugal.
Dr. António Disse Zengazenga nasceu na aldeia de Salamadze, no distrito de Angónia, província de Tete, em 6 de Outubro de 1933. Frequentou os Seminários de Zóbuè e da Namaacha, onde fez três anos de Filosofia e dois de Teologia. Foram António Disse Zengazenga, Uria Timóteo Simango e Refael Silvério Nungu, que estrangularam a revolta contra Eduardo Chivambo Mondlane organizada por José David Mabunda, José Paulo Gumane e Fanuel Guidion Mahluza a 3 de Outubro de 1962 em Dar-es-Salaam.
Pertenceu ao primeiro grupo de soldados que a Frelimo mandou treinar no Egipto, em Dezembro de 1962.
Foi na companhia de Uria Timóteo Simango, Sharffudin Mohamed Khan e António Disse Zengazenga que Eduardo Chivambo Mondlane fundou o escritório da Frelimo no Cairo, em Setembro de 1963.
Foi um dos primeiros locutores da Rádio do Cairo para as antigas colónias portuguesas, em 1963.
De Setembro de 1964 a Junho de 1971 frequentou a Universidade de Estado de Moscovo (Lomonossov), licenciando-se em Literatura e Língua Russas.
Foi um dos promotores do «Grupo de Colónia» em 1976 e da fundação do Comité para a União Moçambicana (CUNIMO), em 1986.
PREFÁCIO (Excerto)
Entretanto, aqui nos deixa as suas MEMÓRIAS, um livro autobiográfico que também nos dá conta de aspectos históricos da vida da Frelimo, descrições vividas pelo narrador, oferecendo-nos episódios autênticos que, para muitos de nós, constituem revelações de análise e estudo.
Serão MEMÓRIAS polémicas? Talvez sim, talvez não! Tudo dependerá da óptica de cada leitor e da reacção de protagonistas vivos dos factos narrados.
O importante é o testemunho vivo de um Moçambicano que viveu de perto e acompanhou o processo da nossa INDEPENDÊNCIA POLÍTICA.
Estas MEMÓRIAS valem como documento histórico da HISTÓRIA do nosso Pais.
Máximo Dias