MOÇAMBIQUE PARA TODOS sujere a aquisição do(s) livro(s) abaixo, essenciais para a História de Moçambique, como para a de Portugal.
NOTA INTRODUTÓRIA
Caros colegas e amigos
Quis o destino que alguém encontrasse, em Moçambique, em livro, os fascículos do ARREBOL que editámos no Colégio Vasco da Gama quando ali frequentávamos o nosso 5º Ano Liceal em 1955.
Tinha alguns números que o Carlos Pais me cedeu. Mas aqui está a coleção completa.
São recordações de um tempo feliz.
Pena que alguns já não estejam neste mundo.
Começou o ARREBOL por ser um jornal de parede e se transformou no que aqui encontram.
Foi o primeiro jornal do género de todos os estabelecimentos de ensino em Moçambique.
No final estará um pequeno álbum em que nos podemos reencontrar e rever. Existiu primeiro em frente à Catedral que víamos crescer e tomar forma, depois na rua que ia para as "Companhias". Ainda não havia sido construído o imponente edifício do novo Colégio (masculino) ao lado
do Colégio de Nossa Senhora das Vitórias (feminino).
Outras são tiradas no Paço Episcopal. Na praia em Angoche. Na Fortaleza da Ilha de Moçambique. Aquela em que no meu discurso dava as boas-vindas ao General Craveiro Lopes. Bem como a do último leão morto dentro da cidade.
Intencionalmente não cito nomes. Encontrá-los-ão página a página.
Um abraço a todos vós (rapazes e raparigas desse tempo) do
Gil (Cobra) - Portugal, Fevereiro de 2015
Extracto do n° 1:
DE ENTRADA
Com este número, entra "ARREBOL" em uma nova fase da sua vida.
E com o desejo grande de servir a Todos, de a todos dar entrada nas
suas páginas, que nós queremos arejadas e escorreitas e belas, tanto
em prosa como em verso.
"ARREBOL" tem como finalidade dar publicidade aos trabalhos
intelectuais dos alunos do Colegio-Liceu Vasco da Gama, para estímulo
de quem escreve e de quem lê - e guarda, no escrínio das suas mais
imprescindíveis e recônditas intenções, a de ser a primeira arena em
que se exercitam os passos iniciais de futuros escritores e artistas.
Nampula, 24 de Fevereiro de 1955